Pode ser contraditório, mas o clima no país da atual seleção campeã da copa do mundo, apesar de abafado, estava mais agradável. Bom, o fato é que após 13 intermináveis horas de vôo, e com um longo atraso em Madrid, finalmente desembarquei em Dublin, sob um céu cinza, e temperatura semelhante a de uma geladeira.
Estou no país da Guinness há 15 dias, e gostaria de pedir desculpas pela demora em atualizar o blog, mas eu simplesmente não estava com vontade de postar nada durante esse tempo, uma vez que, não senti nenhuma falta de internet aqui, a não ser para questões em que eu realmente precisava me conectar ao mundo cibernético.
As primeiras horas em Dublin foram estranhas. Mesmo chegando aqui com muito sono e um pouco enjoado, eu não queria dormir, eu tinha sede de conhecer todos os cantos dessa cidade, mas claro que isso não seria possível entre um fim de tarde e cair da noite. Então me contive em ir até o centro, e me perder obviamente, mas os irlandeses em sua maioria são pessoas simpáticas e prestativas, basta você pedir uma informação, e eles tentam da melhor maneira possível sinalizar o caminho, inclusive, um cara me acompanhou até certa altura, para se certificar que eu havia entendido. Quanto a isso acho que não terei problemas, caso eu me perca outras vezes.
Contudo, a verdade dos fatos é que os primeiros dias aqui foram incríves e terríveis ao mesmo tempo, a minha vontade era de pegar o primeiro vôo (mesmo não gostando de aviões e nem de aeroportos), mas não voltar para o Brasil imediatamente, e sim ir para algum outro país da Europa. Talvez porque para mim nada nunca baste, eu não sei.
As coisas estão legais agora, e não está sendo tão difícil se adaptar a um lugar totalmente diferente do Brasil, tudo aqui é diferente, tudo.
Ontem precisei ir ao Bank of Ireland, em uma agência específica, e claro que eu não sabia como chegar no endereço, então próximo ao centro da cidade parei um irish na calçada e pedi informação, ele falou muito, e eu não entendi nada além de left e right, o inglês deles aqui é bem diferente, é aquele inglês britânico com muito mais sotaque. Continuando, esse cara acabou me acompanhando até certa rua, possivelmente era o mesmo caminho dele, então paramos e ele voltou a explicar, e talvez vendo a minha cara de ainda perdido, ele parou um táxi com o farol quase abrindo, me pediu o endereço, e o entregou para o taxista juntamente com o dinheiro (!), e disse que ele me levaria. Obviamente não entendi nada sobre essa situação, a única coisa que ele me disse antes do 'bye', foi: "I don't like see lost people". Então blz, né?!
Quase nunca há sol aqui, fica nublado o dia inteiro, mas também o inverno se aproxima, e como vocês devem imaginar, é bastante frio. Queria escrever mais, no entato, não estou inspirado nesse momento. Tentarei postar com mais freqüência.
Aos meus amigos e familiares, estou muito bem aqui, portanto, não se preocupem.
E caso você tenha lido até aqui, obrigado. = D
Tenham todos um excelente fim de semana!!
Por enquanto apenas algumas fotos, ainda não consegui tirar uma decente do Spire, mas logo o farei.
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Bandeira da UE ao fundo |
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Nem sei porque tirei essa foto |
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Tenho caminhado bastante nessa calçada. |
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Por alguma razão, gostei muito dessa rua. |
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Ian, essa foto é pra você haha |
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Fim de tarde |
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Sábado por volta de meio dia |
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É, continuo não gostando de acordar cedo |
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Alguma rua no centro de Dublin |
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Mal sabia eu que estava prestes a tomar um banho de chuva bem gelada. |
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Vista do meu solitário quarto, às sete e meia da manhã, do meu segundo dia em Dublin. |