São tantas coisas que você pode aprender em um lugar, principalmente quando você sai às 15h00 de casa, em um domingo cuja temperatura se limita a três graus, com alguém que não fala o mesmo idioma que você, e é preciso se esforçar para dizer uma simples frase. E então escurece às cinco da tarde, e inevitavelmente você lembra do que estaria fazendo neste horário, aliás, essa é uma das maneiras mais diretas para te fazer ter percepção de onde você realmente está, afinal, você anda, anda, e nenhuma paisagem é familiar. Liberdade e saudade ao mesmo tempo.
Ontem tocou coisas como ray of light e, pipapaparopo (hahaha), num lugar chamado The Church, onde mais uma vez notei que estou num país extremamente diferente. No entanto, com exceção do ambiente, que é incrível em termos de entrada gratuita (penso que em São Paulo, isso não custaria menos de 50 reais), a diversão em si é semelhante ao final de uma festa de aniversário. Talvez falte pessoas para preencher certos espaços aqui, ou então eu ainda não me acostumei com uma capital que, vez ou outra, é como uma cidade fantasma, algo que não posso reclamar também. Quero voltar na tal The Church, porque essa história de que a primeira impressão é a que fica, não funciona comigo. E ver irlandesa numa pista de dança é impagável, entendam como quiserem (rs).
Soube que em dezembro escurece ainda mais cedo, quem sabe quando isso acontecer eu fique deprimido e poste um texto decente.
Tenham uma excelente semana!
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domingo, 3º |